Por querer fazer de alguém,
E da persuasão que sobre ele tem,
Aquilo que ele não é.
Por acreditar que pode ser outra coisa,
Mesmo que nem sequer ele a ousa,
Mas que contudo, se faz força para que a contenha.
Por querer tudo para si,
Ainda mesmo manipulada
Pela própria manipulação que faz de mim.
Por acreditar conhecer de tudo,
O que contudo, tudo tem,
Que é a mágoa de não saber o que realmente é.
Por ser pessoa mais que as outras,
Que conhece ter muitas contas,
E desconhece estar enganada.
Qual? Ninguém.
Tudo gira,
Na incerteza porém de já nem saber quem.
03 junho, 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)