Roda o relógio na corda de pano
E morro de não saber se é medo
Ou se é vontade o que há no tempo.
Se virar as costas, esqueço.
Se aguentar os pés e os dedos, enlouqueço.
Mas há que eu saiba o ponto-suspenso:
Andar e não ver.
Se for a vivo-tempo, tremo:
Ficar e lembrar.
Já não sei os meus segredos.
Só que as coisas vão e venham,
Na roda e roda que finge que gira,
Se cá fica o resto – e a saudade que dele ficou -,
Nem ter nem ser são o remédio;
Se há algum, eu não sei qual.
Eu não sei qual, eu não sei qual.
19 junho, 2009
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